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Einstein, Freud e Deus

 


Albert Einstein e Sigmund Freud são os maiores expoentes da física e da psicanálise, respectivamente. Quero usar brevemente os dois como representantes do pensamento científico para exemplificar o que a ciência diz sobre Deus. 

Na sua famosa “Carta de Deus”, escrita em 1954, Einstein questiona a existência de Deus, refuta quaisquer crenças religiosas e diz ter convicção de que a maioria das histórias bíblicas não podiam ser verdade.[1] “Para mim, a palavra de Deus não é nada além da expressão e do produto da fraqueza humana. A bíblia é uma coleção de lendas sacras, mas ainda assim primitivas. Nenhuma interpretação, não importa o quão sutil ela seja, pode mudar isso para mim.”, disse ele. 

Em outra carta ele declara: “Acredito no Deus de Spinoza [2], que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”. Esse é exatamente o pensamento deísta. Muito vivo ainda hoje, o deísmo tira Deus do mundo e o identifica apenas com a natureza criada por Ele; dessa forma Deus não é pessoal, não se importa com o ser humano e nem intervém em nada que criou.[3]

Quanto Freud, ele acredita e defende que Deus é uma invenção do homem.[4] Criamos esse “pai protetor” por 3 razões: 1) Medo da natureza; 2) Traições e injustiças entre as pessoas; 3) Medo da morte. Todas elas reivindicariam a necessidade no ser humano de buscar algo sobrenatural para dar-lhe segurança e sobrevivência.

Tanto Einstein quanto Freud (e tantos outros notáveis) excluíram Deus do mundo, da razão e do ser humano. É lamentável saber que muitos vivem assim, como se Deus não existisse e não se importasse conosco quando, na verdade, ele é tão presente e atuante no mundo, que se importa com cada pessoa individualmente e ama a todos indistintamente.

Esses são apenas dois exemplos, mas que muito tem a nos dizer sobre a grande consequência de pensar fora da Bíblia, desconsidera-la como fonte da verdade e excluir Deus das relações humanas. Os que seguem Einstein ou Freud não sabem o que estão deixando de usufruir: um Deus tão real, tão próximo e tão amoroso, que agiu desde o princípio de todas as coisas para que um dia (hoje) pudéssemos tê-lO dentro de nós, agindo em nós e por meio de nós.

Fomos criados à Sua imagem (Gênesis 1:27); Deus nos conhece tanto que conhece até quantidade de fios da nossa cabeça (Mateus 10:30); Ele nos ama tanto que deu tudo por nós (João 3:16); Ele está conosco (1 João 4:4); somos seus filhos (1 João 3:1)


Fontes

[1] A Relação de Einstein com Deus. O Globo. Disponível em <https://oglobo.globo.com/sociedade/ateu-agnostico-religioso-entenda-relacao-de-einstein-com-deus-23282408>. Acesso em 10 de jun. de 2020.

[2] O holandês Baruch Espinoza foi um dos grandes filósofos e racionalistas do século XVII. Ele descrevia Deus como um ser inativo e impessoal.

[3] Louis Berkhof. Teologia Sistemática. p. 23

[4] Sigmund Freud. O Futuro de uma Ilusão.

 



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