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“Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!”
(Salmos 119:97).
Passei horas preso a essa declaração de Davi examinado
com minúcia e tentando entender e sentir o que o salmista quis expressar. Deus, por sua graça, me trouxe revelações das verdades contidas neste pequeno verso.
Primeiro me perguntei: a que lei ele está se referindo? É a
lei registrada na Torá? Certamente que sim, pensei. Porém, tudo o que Deus fala tem
força de lei. Ele é o grande Legislador do universo, e detém autoridade soberana
nos céus e terra. Dessa forma, pude entender que a lei que Davi tanto amava não se resumia apenas a Lei Mosaica, mas a toda Palavra dita por Deus e inspirada por ele.
A segunda coisa que me detive foi nesse amor de Davi. Que amor é esse que ele sente e expressa? Grande foi a minha surpresa quando descobri que esse "amor" se refere a mendigar, desejar ardentemente, ter uma vontade intensa.
Davi se compara a um mendigo faminto, desejando desesperadamente pão pra comer. Quando um mendigo sente fome e descobre onde tem comida, ele não pensa em mais nada a não ser saciar sua fome apressadamente.
Assim, eu poderia transcrever o verso dessa forma:
"Oh! Quanto sou faminto pela tua Palavra! Eu penso o dia todo em me alimentar dela!"
Veja a intensidade do amor de Davi pela Palavra de Deus! Isso nos traz a reflexão do quanto estamos amando a Palavra. O quanto as coisas do mundo estão ocupando nossa vida a ponto de tirar o nosso apetite pela Palavra de Deus? Será que podemos recitar de forma prática a declaração de Davi?
É a Palavra que limpa, edifica, protege, fortalece, corrige, consola e nos ensina. Devemos amar a Palavra, desejar a Palavra, se deliciar da Palavra e, sobretudo, viver a Palavra.
Que possamos mendigá-la e se alimentar dela de forma diária.
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