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Expressões como "eu repreendo" ou "eu termino" são amplamente utilizadas no meio evangélico, principalmente pelos neopentecostais. Mas tais expressões são biblicamente estranhas por pelo menos 3 razões.
- Somos soldados de Cristo, ele é o nosso general. Soldado não determinada nada, mas cumpre ordens. Paulo não determinou nada enquanto um mensageiro de Satanás o esbofeteava. O que Paulo fez foi orar para Deus o afastasse. (2 Cor 12:7-9).
- Determinar pode contrariar a vontade de Deus. A vontade de Deus é sempre soberana sobre a nossa; é a dele que prevalece e é a dele que devemos obedecer; e nem sempre a vontade dele é a nossa. Jesus, o Filho de Deus, mesmo profundamente angustiado frente ao momento de passar pela cruz, não determinou nada, mas orou ao Pai pedindo: "... Pai, se possível, passa de mim esse cálice[a morte]... contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres". (Mateus 26:39)
- Repreender é uma prerrogativa somente de Cristo. Jesus repreendeu enfermidades (Lucas 4:39); as forças da natureza (Mateus 8:26); os demônios (Mateus 17:18). Nem o arcanjo Miguel, um dos príncipes supremos entre os anjos, "ousou pronunciar juízo de maldição contra o diabo; mas disse: O Senhor te repreenda." (Judas 1:9)
Portanto, não devemos achar que temos o poder de determinar ou repreender algo. Somos servos dele, ele é o nosso Senhor. A vontade determinante é a vontade dele, não a nossa. Repreender forças além das humanas é direito dele, não nosso.
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