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INTRODUÇÃO
De alguma forma, todos nós temos o desejo de sermos vistos, reconhecidos e valorizados. Por vezes, consciente ou inconscientemente, nos sentimos melhores que o nosso próximo. No texto os discípulos discutiam sobre suas “posições” no Reino, sobre quem deles seria o maior. Assim como nos dias de hoje, havia a preocupação por honra, poder e glória entre as pessoas.
UM LUGAR DE ADORAÇÃO
No primeiro versículo lemos que “os discípulos chegaram aos pés de Jesus”. Aos pés de Jesus não é lugar de soberba e vanglórias, mas lugar de humilhação, rendição e adoração a Ele. Vemos isso em duas passagens: A Mulher Cananéia (Mateus 15:21-28); e a pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lucas 7:36. João 12.1-8).
Em ambas as passagens são ensinadas lições de persistência, humildade e fé. A mulher Cananéia, aos pés de Jesus, reconheceu sua insignificância e pequenez, demonstrando assim sua fé e alcançando misericórdia. A outra mulher, também aos pés de Jesus, prostrou-se, rendendo-lhe adoração e entregando tudo o que tinha, assim, Jesus a tornou referência de uma verdadeira adoração. Jesus conhece e reconhece aqueles que se achegam a ele com coração sincero a agradá-lo. Os que são movidos por amor e gratidão alcançam o favor do Mestre. “Os verdadeiros adoradores O adorarão em espírito e em verdade.” (João 4:23).
UM LUGAR DE SOBERBA
Alguns, porém, querem achegar aos pés de Jesus com objetivos errados, aproximando-se para tomar o seu lugar, impulsionados por interesses próprios. Em Gênesis 11 é narrado a construção da Torre de Babel. Os homens queriam se aproximar dos céus não para conhecer a Deus, estar aos seus pés e adorá-lo, mas para tornar célebre o seu próprio nome e elevar-se acima de Deus.
O intento dos homens foi impedido pelo próprio Deus. Lúcifer, quando fazia parte do exército angelical de Deus, quis elevar-se e sentar-se no trono do Altíssimo. O resultado disso foi sua queda e julgamento eterno. Deus não divide a sua glória com ninguém, nem com homens, nem com anjos, nem com ciência, com nada. Precisamos entender que é Deus quem nos dá inteligência, sabedoria e capacidade para operar os intentos terrenos. “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Romanos 11:36).
APRENDENDO COM A CRIANÇA
No verso 2, conhecendo-lhes o coração soberbo, Jesus chama uma criança e a põe no meio deles. Uma criança tem tanto a ensinar, que foi ela quem Jesus usou para ilustrar.
Os que antes estavam de cabeças levantadas, altivas, agora têm que abaixá-las para olhar o menino. Os que a pouco se preocupavam em serem grandes, agora teriam que abaixar suas cabeças e olhares e aprender com uma pequena criança. Eles, que queriam ser o maior do Reino dos Céus, não podiam sequer entrar no Reino, caso não se tornassem com uma criança, quem dirá ser o maior nele. Assim como o Reino dos céus é delas, também é daqueles que se tornam como elas. Se não for se tornando como uma criança, não há outra maneira de entrar no céu (v3).
Numa criança não há sentimentos de competitividade ou superioridade. Pelo contrário, ela é humilde e submissa. Mas como se tornar uma delas? Nascendo de novo! Quando nascemos de novo passamos a ter um novo espírito, e tal como uma criança, irá parecer com o seu Pai. E, assim como Jesus era humilde, passamos a ser; assim como Ele foi submisso, e humilde também seremos.
A IMPORTÂNCIA DA HUMILDADE
A humildade é uma das virtudes que mais agradável Deus: “porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça”. (I Pedro 5:5). Essa virtude deve ser exercida tanto para com Deus, quanto reconhecemos nossa pequinês e dependência nEle, quanto para com o próximo, quando o tratamos bem nos nossos relacionamentos.
O apóstolo Paulo traz um belo ensinamento sobre a humildade, totalmente contrário ao desejo soberbo do ser humano.
Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos. Filipenses 2:3
Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Efésios 4:2
CONCLUSÃO
Sejamos como as crianças. O Reino dos céus é delas e dos que se tornam como elas, simples e humildes.


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